"Deixarei aqui as minhas escritas"

...Degustem e apreciem com moderação...

quinta-feira, 14 de março de 2013




Existência

Quem sou eu, senão um vazio perpétuo sem mudança.
A dor, a magoa, a lágrima engolfando-se em desesperança.
Um ser ébrio na solidão insolucionável e desvanecida,
O presente, o futuro, o passado, nada além de uma vida desconhecida.

Quem sou eu, além deste vórtice de um mundo corrompido,
Mais uma mascara esquecida no mundo perdido,
Nada mais que carne jogada aos abutres, AMÉM! 
Sou esta existência ignóbil, ambivalente de um ser de puro desdém.

Quem sou eu, senão o termo que elucida a própria embriaguez,
O sentimento recluso na ruptura do coração e sua rigidez,
Certamente, sou o vácuo que pelo sorriso continuo fica escondido.

Sou o tudo e o nada, coexistindo na mente insana e falida.
Sim, um ser exacerbado de valores utópicos sem ponto de partida.
Isso sou eu, a arbitrária de um vampiro perdido.



Lord Hefer Livian Cortezion I


http://www.youtube.com/user/RealOxidisingAngel



O  tempo

As pétalas não enxugaram as minhas lágrimas,
As garrafas, agora vazias, não melhoraram as minhas lástimas.

Sentado sobre meu passado solitário,
Eu observo inerte, o agora escravo do passado arbitrário.
Abro a porta do meu vazio e as gotas de chuva molham meu nada.
Ontem, hoje, até quando eu serei mais um errante nessa estrada?

Nas fotos velhas as lembranças de sorrisos amigos que se foram.
Como ave no inverno, eu tento migrar antes que todas as folhas morram.
A melodia da minha tristeza compõe-se a cada mágoa intolerável.
Ao amanhecer, mais um dia de farsa e de sorriso amigável.

Meu ser extinto a cada máscara, a cada minuto, a cada ano que passa.
No futuro, a minha integridade dando vida para odiosa farsa.
Esse futuro plantado e não regado, o qual morre desidratado.

Levanto-me do passado e morro numa só ira, morro num só brado.

By Lord Hefer Livian Cortezion I


sábado, 26 de fevereiro de 2011





Hipocrisia 


Tantos sorrisos inabaláveis e amáveis
Encobrindo falsidades imensuráveis.
Tanta podridão aflorada nessa raça dita evoluída,
A moral jaz submersa nessa água sem vida e poluída.

Arvores de natal e bolos de aniversário
Enfeitados de hipocrisia social.

Ah, como eu queria ser uma simples folha,
Aquela que nasce, depois seca e morre sem maiores complicações.
Cansei desses humanos se alimentando dos meus sonhos e ambições.

Tornamo-nos seres vazios, pútridos e sem esperança, 
Fomos aliciados pelo “ter” e esquecemo-nos do “ser” em continua mudança

Ah, como eu queria ser uma nascente que, todos os dias, traz algo novo ao mundo,
Não queria ser apenas mais um nesse lugar imundo.

Lord Hefer Livian Cortezion I

By: Lord Hefer Livian Cortezion I

domingo, 13 de dezembro de 2009




Triste  lembrança

Mais uma noite sozinho,
sobre a mesa está a prova das mágoas afogadas num nobre vinho.
Nublado e lúgubre, foi  o meu amanhecer.
Tentei de várias formas  te apagar,  te esquecer.

Em meio ao pensamento de agonia,
A dor e o ódio tornam a batida do meu coração triste e fria.
AH,o nobre lord, hoje, está em mágoas perdido no pensamento
Está parado dentre o vento.

A leve brisa traz o cheiro da lembrança,
A lágrima leva a última gota da esperança.
Aquele que um dia na sua vida era tudo de valor,
Hoje não passa de mera lembrança de seu amor.

Uma lágrima que escorre e congela,
O beijo quente não mais lhe espera.

By: Lord Hefer Livian Cortezion I