O tempo
As pétalas não
enxugaram as minhas lágrimas,
As garrafas, agora
vazias, não melhoraram as minhas lástimas.
Sentado sobre meu
passado solitário,
Eu observo inerte, o
agora escravo do passado arbitrário.
Abro a porta do meu
vazio e as gotas de chuva molham meu nada.
Ontem, hoje, até
quando eu serei mais um errante nessa estrada?
Nas fotos velhas as
lembranças de sorrisos amigos que se foram.
Como ave no inverno,
eu tento migrar antes que todas as folhas morram.
A melodia da minha
tristeza compõe-se a cada mágoa intolerável.
Ao amanhecer, mais um
dia de farsa e de sorriso amigável.
Meu ser extinto a
cada máscara, a cada minuto, a cada ano que passa.
No futuro, a minha
integridade dando vida para odiosa farsa.
Esse futuro plantado
e não regado, o qual morre desidratado.
Levanto-me do passado
e morro numa só ira, morro num só brado.
By Lord Hefer Livian Cortezion I
By Lord Hefer Livian Cortezion I
;;;
ResponderExcluir