"Deixarei aqui as minhas escritas"

...Degustem e apreciem com moderação...

quinta-feira, 14 de março de 2013




O  tempo

As pétalas não enxugaram as minhas lágrimas,
As garrafas, agora vazias, não melhoraram as minhas lástimas.

Sentado sobre meu passado solitário,
Eu observo inerte, o agora escravo do passado arbitrário.
Abro a porta do meu vazio e as gotas de chuva molham meu nada.
Ontem, hoje, até quando eu serei mais um errante nessa estrada?

Nas fotos velhas as lembranças de sorrisos amigos que se foram.
Como ave no inverno, eu tento migrar antes que todas as folhas morram.
A melodia da minha tristeza compõe-se a cada mágoa intolerável.
Ao amanhecer, mais um dia de farsa e de sorriso amigável.

Meu ser extinto a cada máscara, a cada minuto, a cada ano que passa.
No futuro, a minha integridade dando vida para odiosa farsa.
Esse futuro plantado e não regado, o qual morre desidratado.

Levanto-me do passado e morro numa só ira, morro num só brado.

By Lord Hefer Livian Cortezion I


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